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As melhores dicas para ser um grande baterista

Separamos neste material especial dicas indispensáveis para você ser um grande baterista profissional!

Homem tocando bateria
Com foco e dedicação, você tem tudo para se tornar um baterista de primeira (Foto/Pexels)

Você ama a bateria, está investindo nisso, mas precisa organizar seus estudos para chegar lá? Saiba que essa jornada vai muito além de aulas, técnicas e de um instrumento de boa marca. Por isso, hoje separamos as melhores dicas para ser um grande baterista!

A bateria toma conta de todo o corpo, não é? Da mesma forma, comanda toda a banda. Entender a importância do seu papel nisso envolve seu dia a dia, sua relação com música e muito mais. Então, vamos às preciosas dicas?

Como se tornar um mestre das baquetas?

Neste artigo, vamos lapidar o seu plano de estudos. Seguir nossos conselhos é o começo do caminho rumo ao mais importante: se tornar o músico que só você pode ser! Com isso, confira as principais dicas para ser um grande baterista:

Disciplina

Daqui, podemos apenas lhe dar uns bons conselhos sobre esse ponto importante. Isso porque o jeito de fazer só você vai saber. A disciplina é fundamental para se tornar um bom instrumentista.

Você precisa encaixar a prática na sua rotina. Para isso, será necessário rever hábitos e até dizer não para algumas coisas.

A busca pela disciplina faz toda a diferença para o profissional. Pesquise como é que os mestres fazem, siga o exemplo dos seus ídolos, ouça seus instrutores…

Além disso, uma ideia interessante é investir em aulas individuais. Elas permitem que o professor entenda suas demandas singulares e te ajude a traçar um plano personalizado de estudos. Atenção para a palavra “ajude”, pois a disciplina mesmo quem pode desenvolver é só você!

Planejamento

Tocar um instrumento envolve corpo, mente e coração. Até que tocar seja tão natural para você como respirar, é preciso preparar-se para a parte prática. Todos os aspectos do corpo humano estão em jogo: emoção, atenção e físico (no caso da bateria, muito físico!).

Nesse sentido, desligue a TV, silencie o celular e concentre-se. É claro que seu plano de estudos, citado no tópico anterior, deve estar pronto e seguido corretamente. Uma boa forma de fazer a prática render é colocar em pauta essas três questões:

  • Até onde você chegou ontem?
  • Que atividades você pretende concluir hoje?
  • Em que ponto do seu desenvolvimento você quer estar amanhã?

Assim, você vai conseguir visualizar o seu progresso, entender o que você precisa trabalhar, explorar suas habilidades e estipular as metas de forma concreta. 

Questões (importantes) como local e tempo não são mais relevantes do que você começar sua prática sabendo de onde vem e para onde vai!

Tempo de estudo

A gente cresceu acostumado a ouvir que aquele músico treina 5296 horas por dia. Se apenas isso bastasse, seria muito fácil ficar bom, certo?

A verdade é que cada pessoa tem um organismo, uma cultura e um ritmo próprio. Pode ser até que você precise de menos horas que aquele instrumentista referência!

Uma boa ideia é começar com o mínimo de tempo. Sei lá, 10 minutos? Todo dia, até acostumar. Quando estiver tranquilo para você, adicione mais tempo.

Assim como treino físico ou estudo acadêmico, será cansativo no começo. Depois de um tempo praticando, você não vai nem ver os minutos passarem. Aí, então, é insistir até chegar em uma média satisfatória.

Aqui cabe a máxima “mais vale a qualidade do que a quantidade“. Entenda e, principalmente, respeite o seu próprio tempo. Mas atenção: isso não significa que você não deva testar seus limites, pois é assim que a gente se conhece e evolui!

Voltando ao tópico anterior, é importante planejar o que será estudado. Caso contrário, os exercícios podem ficar maçantes e cansativos. Ademais, o pior: você vai achar que não está rendendo muito.

Portanto, siga uma ordem preestabelecida, sempre visando ao seu upgrade. Varie bastante entre as atividades, deixando a hora dos estudos dinâmica e produtiva!

Roteiro básico para seguir quando já estiver passado das etapas iniciais

Conforme você for adicionando minutos ao seu momento de treino, o conteúdo abordado por dia também será maior, por consequência. Logo, preparamos uma sugestão de cronograma didático para te ajudar quando seu tempo de estudos chegar a duas horas diárias:

  • 40 minutos: técnicas de mãos, como rudimentos e testes de resistência;
  • 10 minutos de intervalo;
  • 40 minutos: grooves, levadas, viradas, independência de mãos e pés;
  • 10 minutos de intervalo;
  • 40 minutos: leitura rítmica, caixa, solos marciais.

Parece muito? Como dissemos, comece com menos tempo e práticas mais leves. Quando chegar nessas duas horas do roteiro acima, você estará em um ótimo estágio de treino!

Apreciação musical

Não há como você exercer algo que você não gosta. E, para gostar, é necessário consumir. Claro, não precisa se tornar uma enciclopédia musical. Porém, ouça música, ouça muito!

Essa é uma questão até subestimada. Talvez pelo fato da atividade artística ser um tanto romantizada, parece que basta se apaixonar pela coisa para passar a trabalhar com ela.

Mas se tem uma dica que todo mundo que faz música precisa seguir é: fure a sua bolha. Nesse sentido, é interessante tirar um momento para apenas consumir música (não enquanto malha, lê ou toma banho, mas apenas ouvir).

Além disso, ouça discos inteiros (até mais de uma vez). Claro que playlists aleatórias são legais, mas a obra, de fato, é o álbum! Pesquise sobre a produção do disco, quem tocou, os arranjos da bateria (e dos outros instrumentos) etc.

Claro, isso precisa ser feito com prazer, nada de obrigação. Para se tornar um grande baterista, a música precisa estar presente na sua vida.

Repertório

É óbvio que você vai querer tocar as músicas que você mais gosta. Então, pegue seus discos preferidos, bateristas em que você se espelha e monte um setlist perfeito para tocar!

Mas, no meio dessa viagem, tente abarcar diferentes estilos de instrumentistas e de composições. Acesse gravações antigas e outras mais recentes. Procure passar por variadas técnicas e gêneros musicais.

Claro, não precisa tocar um estilo que abomina. Mas, se você, por exemplo, é fã de metal, tente construir uma história cronológica, do Black Sabbath ao Ghost, do heavy ao doom.

Quando estudamos um instrumento (principalmente no início), é inevitável escapar dos standards. Ainda que obras icônicas da bateria não causem em você aquela identificação, é legal você ter contato com elas. Assim, sua experiência é enriquecida!

Você vai aprender a abstrair um pouco dessa relação puramente afetiva com a música. A entrega emotiva é essencial, claro. Mas, ao mesmo tempo, saber olhar de fora para si e também para a bateria, vai fazer você trabalhar melhor em função do que importa: a música.

Dicas extras para ser um grande baterista

  • Aprenda músicas de ouvido ou assistindo tutoriais, mas aprenda;
  • Play along: toque junto com seus ídolos. Hoje em dia a gente encontra facilmente na internet bases instrumentais sem um instrumento específico. Esse material vai te auxiliar a executar com precisão as músicas que você gosta;
  • Toque em grupo: nada substitui o calor humano e a fluidez da prática em banda. O coletivo ensina a ouvir o outro e, melhor ainda, a dialogar através da música.

A dica final: se torne um grande baterista com o Cifra Club Academy

E se eu te disser que você pode evoluir na bateria definitivamente com aulas de método eficaz, qualidade e preço acessível? Basta você assinar o Cifra Club Academy, a nossa plataforma de ensino online!

Por lá, o mestre João de Paula te guiará por todo o universo das baquetas, tambores e pratos. Com as orientações do professor, somadas às nossas dicas, você se tornará, de fato, um grande baterista!

Foto de Geraldo Paim

Geraldo Paim

Jornalista e produtor de conteúdo. Fissurado em música e ligado em artes, história e crítica cultural. Cantor e compositor, além de tocar violão, guitarra, piano e baixo.

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